Muitos idosos tem preferido morar num local especializado do que em suas próprias casas ou com filhos A proteção ao idoso encontra-se prevista nos artigos 43 e 45 no Estatuto. Nesses artigos, a lei é bem específica quanto a finalidade social, ou seja, a mensagem legislatória dedica-se à conservação dos laços familiares e uma consequente inserção da sociedade.Na esfera constitucional no artigo 230, capítulo da Constituição Pátria, o legislador elegeu a família como o primeiro ente responsável pelo idoso, de modo que até mesmo os programas criados para o amparo aos idosos, de preferência devem ocorrer no próprio lar, legando o encaminhamento à abrigos como derradeira solução, admitido apenas aos idosos abandonados à própria sorte. No entanto, estas especificações não são seguidas a risco. Primeiro por um motivo não muito bom, que é o burlamento dos direitos dos idosos pela família. Mas também há outro motivo, e este parece não ser nocivo, pelo contrário, pode até mesmo ser muitíssimo benéfico.
É o caso de Relinda Kohler de 79 anos. Ela escolheu morar num lar para idosos por diversos motivos. Primeiro porque tem apenas uma filha, uma neta e uma bisneta. Todas bastante atarefadas não podiam dar toda a atenção que ela precisava. " Cheguei a me queimar no fogão, foi quando decidi procurar um local por conta própria", conta Oma, apelido que Relinda gosta de ser chamada. Professora universitária aposentada, Oma escolheu o Lar Ebenézer em Curitiba, pois se apaixonou pela biblioteca extensa de livros em alemão. Outras atividades, como a fisioterapia, gerontoativação e Dança Senior facilitam o dia a dia de Oma.
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| Relinda Kohler gosta se ser chama de "Oma", vovó em alemão. |
